28.4.08

entropia



Os pequenos seres do mundo não têm a menor culpa do próprio rumo que o homem os proporcionou. Gotinhas salgadas ilustram o reflexo da sociedade. Tamanha ingenuidade não pode ser má, falsa ou isolada, apenas refletem sinceridade e honestidade. Ainda não existe má indole, apenas escória externa. é o que faz com que os puros, que estão para ficar, lavem seus rostos tristes todos os dias. Com vocês o ENTROPICALISMO.

* cartaz vencedor da Semana de Comunicação da Unicuritiba/2006.

24.4.08

palhaço sem cor



Thiago Prestes
pintura sobre tela e parede

fantasia


foto: Thiago Prestes

Eu adorava a sensação de excitação e medo que essas histórias despertavam em mim. Elas traziam a possibilidades de um mundo fantástico. A fantasia. Isso era muito bom.
O problema é que com o tempo essas fantasias não nos convencem mais, então, começamos a criar fantasias cada vez menos elaboradas.
Acho que perdemos a capacidade de transitar nessa linha tênue que separa o real do onírico... Acho que isso ocorre no mesmo momento em que largamos nossos carrinho, bonecos... Porque de certa forma não conseguimos mais lhe dar vida...
Que momento é esse que separa o homem do artista?
Deixamos de projetar nossas ansiedades, nossos medos e fúrias, nossas frustração... Deixamos de projetar nossas fraquezas no lúdico e por isso, por não conseguirmos canalizar de maneira catártica todo esse sentimento, toda essas sensabilidade se acumula, e se acomoda na escuridão de nosso ser. E lá, no escuro, desenvolvem formas bizarras... São montros que geramos... Os fantasmas que alimentamos, essa somatização... Por não podermos trazer de volta o "motor" do carrinho, a alma do boneco. é quando o Golen se torna gigante e se matarmos ele cairá sobre nós e nos esmagará.
Conhece o mito do Golen?

Lourenço Mutarelli